Nattural de Natal-RN, nascido no dia 8 de outubro de 1928 e faleceu em Natal-RN, no dia 18 de maio de 1991; Foi um dramaturgo, poeta, desenhista e pintor brasileiro. Filho de Elpídio Soares Bilro e Celina Navarro Bilro. Em suas pinturas e obras retratava sobretudo os bairros Redinha e Ribeira/Santos Reis, o rio Potengi e os pescadores.
Em sua homenagem, foi dada o nome
dele, a maior e mais alta ponte estaiada do Nordeste,
a Ponte Newton Navarro, ligando justamente o bairro da Redinha ao bairro
da Ribeira/Santos Reis esse como outros poetas tiveram suas homenagens.
Foi aluno dos Colégios Santo Antônio
e Atheneu Norte-rio-grandense, posteriormente da Faculdade de Direito do
Recife, mas não concluiu o curso. Freqüentou curso livre de pintura naquela
capital, onde conviveu com artistas como Lula Cardoso Ayres, Hélio Feijó e Reinaldo
Fonseca. Participou do I Salão de Arte Moderna do Recife, em 1948, no mesmo ano
realizando sua primeira mostra em Natal. Em 1951 foi a Buenos Aires e em 1964,
a Paris.
Em 1966 tornaria à Europa, expondo em
Lisboa. Além de artista plástico, foi poeta, contista, cronista e teatrólogo.
Colaborou n’A República, Diário de Natal e Tribuna do Norte e publicou os
seguintes livros:. Subúrbio do Silêncio (poesias, 1953); Solitário Vento do
Verão (contos, 1961); 30 Crônicas não-selecionadas (crônicas, 1563); Beira-Rio
(crônicas, 1970); Os Mortos São Estrangeiros (contos, 1970); De Como se Perdeu
o Gajeiro Curió (novela, 1974); Do Outro Lado do Rio, Entre os Morros (sem
indicação) e ABC do Cantador Clarimundo (poesias). Produziu, ainda, álbuns de
gravuras e peças teatrais. Pertencia à Academia Norte-rio-grandense de Letras.
Foi o mentor e primeiro diretor da Escolinha de Artes Cândido Portinari, da
Fundação José Augusto, hoje tendo o seu nome.
FONTE – GUIAS DAS ARTES
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